OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo], sobre a impossibilidade de enviar as contas da Fazenda Real, e da necessidade de se prover a mesma de um novo escrivão; informando o envio dos pagamentos feitos pelos administradores do contrato, por livranças à Fazenda Real e dos bens do jesuítas ao Cofres das Missões, bem como o pagamento do cobre, remetidos pelas naus de guerra do Brasil ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado; assim como o pagamento dos fardamentos da tropa remetido ao tesoureiro do Conselho Ultramarino; das medidas que adoptou para diminuir o excessivo número de livranças nos cofres da Fazenda, convertendo-as em ouro e enviando as grossas quantias para o Reino, e que sendo pagas todas as despesas anuais e as da fábrica de ferro, poderão suprir-se as despesas com armas, munições e artilharia para Angola.