CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), D. Luís Mascarenhas, a (D. João V) dizendo que lhe remetia os pareceres das Câmaras da cidade de São Paulo e da vila de Santos, sobre a estrada que ia da dita vila para aquela cidade; que mandara "bons mateiros" examinar os matos e ver se havia modo de abrir a estrada por outra parte que fosse mais cômoda, e, como tinham gasto nisto seis meses, tudo resultara num desengano e assim seria preciso consertar o caminho que havia. Diz mais que, a Câmara de São Paulo, feitas as despesas, lhe sobravam duzentos mil reis; que em Santos nem sequer havia que chegasse para as despesas; que, por isso, não encontrava meio para acudir ao conserto do caminho, senão aplicando o produto dos subsídios de dois anos; que no caminho novo do Rio de Janeiro, de que falavam os oficiais da Câmara, não estava certo porque este caminho estava repartido por sesmarias de meia légua cada.