CARTA (Cópia da) do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís Mascarenhas, ao intendente e provedor da Fazenda Real de Goiás, Dr. Manuel Caetano Homem de Macedo, dizendo que recebera carta do ouvidor, acompanhada de uma relação diária da expedição a que fora mandado o alferes de Dragões e que, se fosse necessário valerem-se das ordenanças para as diligências dos rios proibidos, deviam vencer soldo e mantimento como venciam os Dragões. Fora, para ele, caso estranho, o do ouvidor ter mandado vender os pretos que o alferes de Dragões prendera nos ditos rios, pertencendo aqueles à Fazenda Real, pelo que devia obrigar o dito ouvidor, a remeter à dita Fazenda, o produto dos pretos e que, dali em diante, todo o seqüestro que se fizesse lhe devia ser entregue. Os vassalos que voltassem aos rios proibidos e resistissem aos soldados, mereciam a morte, e ele determinava que "se matem e esquartejem e que, a qualquer vassalo fosse permitido matar para defender a sua casa dos ladrões".