CARTA do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís de Mascarenhas a (D. João V), dizendo que, todos aqueles que tinham acreditado nas grandes riquezas que o ouvidor-geral da comarca de Cuiabá, Dr. Manuel Antunes Nogueira, afirmava ter descoberto nos Arinos, ficaram arruinados, e que os mais prejudicados tinham sido os mineiro de Mato Grosso. Houvera outra descoberta naquela comarca, mas como no ribeirão de Paraguai, onde se descobrira "ouro de contas", tinham aparecido diamantes, o ouvidor mandara retirar a gente que chorava o engano da primeira descoberta, e os diamantes que tinham aparecido no segundo caso e que impediram a extração do ouro. O intendente de Cuiabá, Dr. João da Fonseca da Cruz, lhe dissera que havia "grandeza" de diamantes e que, no ano anterior, remetera ao ouvidor-geral da Comarca de Cuiabá, Dr. Manuel Antunes Nogueira, a Ordem de (D. João V) pela qual mandara criar uma vila no Mato Grosso.