CARTA do (provedor da Fazenda Real da capitania de São Paulo), José de Godói Moreira, para (o ministro e secretário de Estado dos Negócios de Marinha e Domínios Ultramarinos, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (?), demonstrando a injustiça de quem o caluniou dizendo fazer pagamentos a párocos e coadjutores não existentes, uma vez que ele acha que nunca fez o mínimo prejuízo na Fazenda Real. Quem apresentou a questão perante o Rei confundiu a relação duma despesa que deve fazer a Provedoria com aquela que se dá por feita por um almoxarife, demonstrando completa ignorância. Pelo mesmo pede ainda para apresentar ao conde de Oeiras uma exposição que faz a (D. José I) da situação deficiente, quanto aos ordenados e excesso de trabalho dos oficiais da provedoria, que com ele servem mostrando até a necessidade de manter dois amanuenses assalariados, pagos do seu próprio ordenado.