CARTA do provedor da Fazenda Real da Capitania de São Paulo, José de Godói Moreira, para (D. José I) pela qual desmente e prova ser falso, que ele mandava lançar em despesa as côngruas dos párocos das igrejas e seus coadjutores que não existiam. Expõe também o caso de escrivão do expediente, que o Rei diz ter recebido ordenados indevidos e manda repor no cofre da Fazenda Real esse dinheiro, visto ser-lhe pago depois de extinta a capitação do ouro. Indica as provas para demonstrar que ao dito escrivão não tinham sido pagos ordenados indevidos, uma vez que ele apresentava as provisões do Conselho Ultramarino e, embora lhe tivesse já feito a penhora dos bens, faz ver ao Rei que o escrivão pagara donativos e direitos que se devem restituir, aguardando a mais justa resolução que queiram tomar.