OFÍCIOS (2) do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus, para o ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino, conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo) o primeiro dos quais trata do cumprimento das ordens dadas por (D. Luís I), em carta de 22 de Março de 1766, pelas quais mandou alistar todos os homens válidos daquela capitania, em idade militar tendo formado com eles dois Regimentos de Milícias, dois de Cavalaria e quatro de Infantaria. Os comandantes deveriam ser pagos à custa dos rendimentos das Câmaras dos respectivos distritos mas, verificando as contas de receitas e despesas, chegou-se a conclusão de que aqueles eram insuficientes até para pagar outras despesas mais urgentes. Diz que por isso, reuniu em Junta os procuradores de todas as Câmaras das vilas de Serra Acima, para que, na sua presença, se resolvesse como se deviam pagar os aludidos soldos No segundo diz que, tentando por em ordem as contas do imposto, lançado quando do terramoto de (1755), fez recolher no cofre da Junta da Provedoria (de São Paulo), a importância de 29:637$844 réis. As Câmaras da comarca desta cidade, impossibilitadas, por falta de rendimentos, de pagar os soldos aos sargentos-mores e seus ajudantes, dos Corpos de Milícias Auxiliares reunidas em Junta, resolveram que se continuasse a pagar o novo imposto, e o produto fosse aplicado no pagamento desses soldos.