OFÍCIO n.º 4 do (governador e capitão-general da Capitania de São Paulo), D. Luís Antônio de Sousa (Botelho Mourão, morgado de Mateus), para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo), conde de Oeiras, no qual informa que a Câmara de Paranaguá tem dificuldades em pagar o soldo dos sargentos-mores e ajudantes porquanto não aceitara o novo imposto, nem o pagava. Mesmo assim convocou os procuradores da comarca de Paranaguá que acabaram por aceitar o dito pagamento tendo-se lavrado o termo respectivo. Mas como alguns republicanos de Paranaguá não concordaram com o termo, o mesmo estado de coisas continuou, não recebendo soldo há três anos o sargento-mor daquela comarca, Francisco José Monteiro e seu ajudante Manuel da Cunha Gamito, o que obrigou o ajudante de ordens do referido governador, Afonso Botelho de Sampaio, a tomar de empréstimo trezentos mil réis para se lhe pagar, a fim de poderem acompanhar a expedição de socorro à vila de Rio Grande.