OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Antônio Manuel de Melo Castro e Mendonça, para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos), Rodrigo de Sousa Coutinho pelo qual lhe comunica a campanha que o Bispo (D. Mateus de Abreu Pereira) fez contra ele e contra o seu Governo; por vários meios, junto do povo e publicando a carta difamatória a que ele, noutros ofícios, se refere. Inculca-o como o denunciante dos crimes imaginários que lhe imputam e aponta como causa donde emana toda a intriga e o principal influenciados do Bispo, o arcediago da Sé, Manuel Joaquim Gonçalves. Espera que reconheçam a sua inocência e o Bispo entre na execução dos seus deveres, afastando daquela diocese a causa da sua negligência.