OFÍCIO (do governador e capitão-general da capitania de São Paulo) Antônio o Manuel de Melo Castro e Mendonça, para (o ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e domínios Ultramarinos), D. Rodrigo de Sousa Coutinho em que faz saber qual a conduta dos párocos e também de se queixar deles quando o Bispo (de São Paulo) D. Mateus de Abreu Pereira, não os repreender pelos seus maus atos. O que tinha dado mais dissabores, foi o vigário da vila de Taubaté; Manuel Francisco de Andrade, afilhado do arcediago e colocado pelo mencionado Bispo. O referido vigário já tinha estado na mesma freguesia, cerca de três anos, nos quais nunca fez confissão, óbitos, casamentos e batismos, vivendo libertinamente, e dando sempre maus exemplos. O povo reclamou, mas seus rogos não tiveram aceitação. Então convocaram a Câmara, para que vigário saísse daquela vila, atestando que, pessoas como o vigário, não se fizeram para ser pastores. Por tudo isto, o governador achava conveniente que o ministro tomasse providências, pois que, da conduta das vigários depende muito o bem estar e o sossego dos povos.