CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Antônio Manuel de Melo Castro e Mendonça para o (Príncipe Regente D. João), cumprindo a sua ordem para que informasse sobre o requerimento dos habitantes de Sorocaba. Considera o requerimento justíssimo, reclamando a existência de um vigário de vara, para evitarem de recorrer a um distante. Era evidente que o procedimento do Bispo podia ser considerado como represália para com os habitantes daquela vila, em virtude de não o terem recebido condignamente, quando da sua visita. Não mandaram soldados milicianos ao seu encontro, nem ornamentaram as ruas da vila. Informa, ainda, que o procedimento do Bispo indignava a todos, , pela sua funesta orientação, reduzindo o Estado Eclesiástico a um ponto que não tinha escrúpulos em ordenar qualquer indivíduo, sem prévia educação religiosa. Assim, entendia que o Príncipe devia ordenar que o Bispo nomeasse um vigário da vara na vila de Sorocaba, para benefício dos seus habitantes e dos da vila de Itapetininga. . .