CARTA dos oficiais da Câmara de Santo Amaro das Brotas ao rei [D. João V] sobre a criação da vila de Santo Amaro das Brotas e a demarcação das terras que foram necessárias para sua fundação; da ordem para se povoar e do pagamento do foro correspondente; do requerimento dos moradores de Santo Amaro, solicitando à compra das referidas terras sem pagar o foro; da doação de duzentas braças de terra pelo senhorio à vila com obrigação de pagarem, no valor de um tostão, aplicado a sua capela, por nome de Nossa Senhora das Brotas; da recusa do povo da vila para pagar o valor aplicado; da compra pelo coronel Pedro Barbosa Leal aos herdeiros da terra; da visita do arcebispo da Bahia D. Sebastião Monteiro da Vide, e do requerimento feito pelo moradores, solicitando a criação da igreja Matriz Jesus Maria José; solicitam licença para poderem mudarem para as terras que foram doadas pela viúva Maria Vieira, a qual já tinha feito doação à criação da igreja Matriz.