CARTA do vigário colado da praia, Manuel Furtado de Mendonça, ao rei [D. José] sobre encontrar-se preso junto com mulatos e negros, por ordem do desembargador ouvidor-geral o qual revirou todos os seus pertences em sua residência e de sua mãe, confiscando seus papéis e alegando que sua pregação fora indecorosa ao acusar os ministros seculares de se intrometerem na jurisdição espiritual; transcrevendo parte do seu sermão para que seja analisado e se determine se merece castigo.