OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], Luís de Vasconcelos e Sousa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre a premeditada sublevação nas Minas Gerais posta em prática durante a ocasião da derrama; da prisão feita ao alferes do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais Joaquim José da Silva Xavier, ao denunciante da sublevação o coronel de auxiliares Joaquim Silvério dos Reis, que é devedor de uma enorme quantia à Fazenda Real da época em que fora contratador do contrato das Entradas, também a Manuel José de Miranda e ao capitão de cavalaria de São Paulo, Manuel Joaquim de Sá Pinto do Rego Fortes; informando que os principais cabeças dessa sublevação, o ex-ouvidor de Vila Rica Tomás António Gonzaga, o ex-ouvidor do Rio das Mortes e grande devedor à Fazenda Real, Inácio José de Alvarenga e o vigário de São José d'ElRei Carlos Correia de Toledo, foram remetidos presos ao Rio de Janeiro; que remetera para as Minas Gerais duas companhias de Infantaria e uma das companhias do Esquadrão de sua guarda a fim de se evitar qualquer alteração; e que também mandara providenciar uma devassa do dito caso.