OFÍCIO de Manuel Pedro de Almeida, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, D. Rodrigo de Sousa Coutinho], em que, servindo de escrivão da Almotaçaria da cidade do Rio de Janeiro, foi falsa e nulamente sentenciado pelo falecido chanceler, António Dinis da Cruz e Silva, do qual se queixa pelo seu ódio particular; descreve o processo; tendo já cumprido os 5 anos de degredo para Angola, não podendo retirar-se sem autorização de S.A.R., e estando no Rio de Janeiro a sua mãe viúva e duas irmãs orfãs, as quais necessitam do seu apoio e amparo, vem pedir justiça.

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