OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, D. Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] D. Rodrigo de Sousa Coutinho, a informar que o sargento-mor do Real Corpo dos Engenheiros, Justino José de Andrade, pediu licença para ir a Portugal tratar do restabelecimento da sua saúde, o que lhe foi deferido, tendo seu filho, o alferes do regimento da capital, José Cristino de Andrade, pedido licença para o acompanhar para o apoiar e para estudar as ciências matemáticas, o que lhe foi recusado com base na informação do seu coronel; apresenta as justificações para tal decisão; voltou o sargento-mor com uma petição e uma memória a acusar o coronel, Cristovão José Pinheiro de Vasconcelos, de descuidado em promover a instrução dos oficiais e soldados do corpo que comanda; aponta a impossibilidade de tais ações, por falta absoluta de condições da tropa; mais, o sargento-mor pediu adiantados 500 mil réis do seu soldo para ajuda das despesas das viagens, o que lhe foi concedido como é usual; pede instruções sobre este pagamento.

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