OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José de Oliveira Barbosa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro], a informar que tendo-se efetuado um furto com fração, numa casa de negócio pertencente ao negociante desta praça, Joaquim José Pereira de Sande e tendo-se praticado as diligências da justiça, concluiu-se que foram cúmplices naquele crime, o tenente do Regimento de Infantaria de linha de Luanda, Luís Gonzaga Tasso e 3 soldados do mesmo regimento, os quais foram a Conselho de Guerra, julgados em 2ª instância pela Junta da Justiça, sendo sentenciados, o tenente a ser expulso do regimento e degredado por toda a vida para Benguela, e os 3 soldados, às galés para toda a vida, com diferentes destinos.

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