OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José de Oliveira Barbosa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro], sobre os abusos praticados na distribuição dos fardamentos e algumas providências que deu interinamente sobre o mesmo; informa que entre as instruções dadas ao ex-governador, Barão de Mossâmedes, antes da sua partida para Angola e assinadas por Martinho de Melo e Castro e em resposta aos 39 artigos, nelas inclusos, refere o artigo 19 e a respetiva resposta, que trata das guarnições dos presídios, as quais não têm fardamentos, nem a décima parte das armas capazes de serviço, sendo muitos os moradores pretendentes a uma praça de soldado, os quais são bravos e próprios para a milícia da colónia; faz uma análise exaustiva da situação; quanto à administração das companhias avulsas, cavalaria e artilharia de Luanda, duas de Benguela e as nove dos Presídios, não existem oficiais superiores, que formem um Conselho de Administração.

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