OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José de Oliveira Barbosa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro], sobre o procedimento do ouvidor, Eusébio de Queirós Coutinho da Silva, contra os mestres das embarcações de Pernambuco que entram neste porto sem os capelães ali matriculados; faz uma análise do assunto; remete 2 Autos, nos quais são réus, Manuel Leite Ribeiro e Simplício da Silva, mestre do bergantim "Vigilante", onde se vê quanto S.A.R. é mal servido pelos ministros desta colónia, os quais sem temor das repetidas Leis que proibem com severas penas o contrabando, o favorecem, concorrendo assim para o prejuízo da Fazenda Real e tornando inúteis e sem força, as disposições da carta régia de 7 de Setembro de 1812 e a provisão do Erário Régio de 7 de Outubro do mesmo ano, sobre o extravio da pólvora; considera que para acabar com semelhantes excessos, será necessário que S.A.R. providencie sobre este objeto.

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