OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José de Oliveira Barbosa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde da Barca], António de Araújo de Azevedo, sobre um requerimento do coronel, Joâo Francisco Neves, inspetor do regimento de milícias de Luanda, que não foi deferido por S.A.R.; informa dos fundamentos da representação feita pelos oficiais do dito regimento, dando o seu parecer sobre a conveniência da conservação do cargo de inspetor do mesmo; faz uma pequena história das atividades do regimento; queixas de mau tratamento; dá conta da existência de um conflito entre o inspetor e o coronel do regimento; informa que chamou os 2 coronéis e mostrou-lhes até onde se limitava a jurisdição de cada um, tendo posteriormente havido uma pacificação, não permanecendo os motivos que deram origem à representação do oficiais milicianos; considera que não é necessária a conservação do cargo de um inspetor, no entanto deve-se manter o atual até lhe ser dado outro destino, ficando para o futuro abolida semelhante inspeção, que poderá ficar a cargo do governo, como estava anteriormente.

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