OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a participar que a praça do largo do palácio se encontra muito irregular e acanhada para se poderem formar as tropas, no dia dos anos de S.A.R.; informa que convocou o Senado da Câmara, propondo-lhe fazer uma obra de alargamento da dita praça, tendo o Senado comprado um edifício que era um pardieiro em ruínas, que foi derrubado, tendo a superfície da praça aumentado mais de 547 toezas quadradas; espera que a obra esteja concluída antes do dia de 13 de Maio, a fim de se poder festejar os anos de S.A.R. com a devida pompa; participa que tem projetado mais duas obras, que lhe parecem de grande utilidade, uma ribeira para a venda do peixe e um lugar resguardado, livre de sol e de chuva, para as Quitandeiras poderem vender os comestíveis sem transtorno da sua saúde e dos géneros; estes projetos vão ser executados logo que acabe a obra da praça.

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