OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a informar que pôs em execução o plano organizado para o estabelecimento dos "Guardas Barreiras", para evitar os roubos que se faziam nos arredores na cidade, tanto dos géneros provenientes do sertão, como dos efeitos que para lá saíam; passados 4 meses a experiência mostrou ser de grande utilidade para a segurança pública, porque acabaram os roubos; informa também do método seguido para castigar os soldados, pelas desordens que continuadamente fazem, na maior parte bêbados e que consiste em ser logo informado dos crimes cometidos, sendo imediatamente aplicados os castigos e reservando os Conselhos de Guerra para os crimes mais graves; também deste método se extraiu os melhores resultados.

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