OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], sobre um requerimento de Francisco António Rodrigues, no qual pede perdão do resto do tempo do seu degredo; informa que o suplicante veio degredado perpétuo para Benguela, onde teve praça e passou logo a ajudante de cirurgia, tendo sido mandado vir pelo seu antecessor, António de Saldanha da Gama, para Luanda, afim de administrar a Botica de Santa Casa da Misericórdia, por falta de Boticário e se encontra agora estabelecido com botica própria; considera que o suplicante não está compreendido no Régio Indulto, porque não chegou a ter um ano de praça.

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