OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a acusar a receção de uma carta régia de 13 de Dezembro de 1816 e do aviso de 18 do mesmo mês, respeitantes à prisão do juiz de fora de Benguela, João António Cantargallo e à sindicância que vai fazer o ouvidor da comarca, relativos aos fatos de que tratam as representações e mais documentos, que subiram à Real Presença; informa que se está a preparar uma pequena embarcação para sair quanto antes, a dar execução à ordem de S.M., ficando a seu cuidado, que o sindicante não parta para Benguela, enquanto não lhe constar que o dito juiz de fora partiu sob prisão para a Côrte.

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