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Arquivo Histórico Ultramarino
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CU
Conselho Ultramarino
1530-03-24/1833-08-30
001
Angola
1602-04-22/1837
0143
ANGOLA, Cx. 143
1820-01-22/1821-01-01
10173
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre a falta de oficiais nos Corpos de Linha que guarnecem Luanda, afirmando que os 3 Corpos estavam na maior insubordinação, indisciplina e mesmo desconhecimento da sua respetiva arma; atendendo a que a cavalaria estava comandada por um tenente ou alferes e a artilharia por um 2º tenente, ordenou que o ajudante de ordens, Fortunato de Melo, ficasse a comandar a cavalaria e o ajudante de ordens, Alexandre de Albuquerque, a artilharia, pois são dois oficiais inteligentes, ativos e desinteressados; informa que a disciplina melhorou e que logo que seja possível, estabelecerá as Escolas Militares, das quais os mesmos ajudantes de ordens serão os diretores e instrutores, tanto dos Corpos de Linha, como de Milícias.
1820-08-08/1820-08-08
10174
REQUERIMENTO de António Xavier de Sousa Vieira, ao rei [D. João VI], em que, estando preso na cadeia da cidade e sentenciado a 8 anos de degredo para Angola, vem pedir a expedição de uma portaria régia ao encarregado dos degredados, para ser conduzido ao seu destino, na primeira embarcação que fizer a viagem direta.
1820-08-08/1820-08-08
10175
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter pela galera "Amália", 5439 libras de cera, que foram mandadas comprar pelo aviso régio de 45 de Maio, expedido pela secretaria de estado dos Negócios do Brasil, para o serviço da Casa Real; considera ser muito conveniente, que se remetam algumas pipas de azeite de mandubim para a Marinha Real, animando deste modo a agricultura e o comércio, sendo o seu preço na cidade, cada pipa a 90$000 réis, mas comprado no sertão a troco de fazenda, ficará mais barato.
1820-08-08/1820-08-08
10176
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter uma esteira que os pretos fabricam nos sertões de Angola, ao preço de 80 a 100 réis e fazendo-se a encomenda a troco de fazenda, ficará mais barato; considera que seria muito conveniente animar este ramo de indústria e do comércio, ordenando S.M. que se dessem à tropa da Côrte do Rio de Janeiro, esteiras desta qualidade para dormirem os soldados, visto que a sua duração é de 8 a 10 vezes mais do que as esteiras feitas no Brasil, que são mais caras.
1820-08-08/1820-08-08
10177
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre um requerimento do 2º contador da Junta da Fazenda Real de Angola, Manuel do Nascimento da Mata, no qual pede o posto de sargento-mor agregado ao Corpo das Ordenanças de Luanda; informa que o suplicante, nem pelos seus serviços e muito menos pela sua conduta, é merecedor de ser atendido favoravelmente, pois sendo encarregado da compra de farinha para as tropas desta guarnição, pela Junta da fazenda Real, por meios criminosos soube locupletar-se.
1820-08-09/1820-08-09
10178
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre a ruína em que encontrou o armamento do regimento de linha, de Luanda e as providências que tomou para o seu conserto; apresenta um plano de economia, explicando o método que adotou, comprando 200 armas para o Regimento de Infantaria de Luanda e conseguindo comprá-las pelo mesmo preço das velhas que vende aos os pretos do sertão.
1820-08-09/1820-08-09
10179
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a acusar a receção do ofício Nº 44 de 20 de Março, o qual participa-lhe que S.M. aprovou os estabelecimentos que mandou fazer nos rios Cuanza e Bengo; informa que está pronto o armazém na província de Zenza e Quilengues, na margem do rio Bengo, estando o armazém de Calumbo ainda em construção; considera que sendo a navegação destes 2 rios tão interessante para o comércio e principalmente para a agriculturra, por facilitar a exportação dos géneros, está a criar um plano do estabelecimento no rio Cuanza de canoas que carreguem a fretes no porto de Calumbo, os géneros ou fazendas, tanto de importação como de exportação, até ao presídio de Muxima, deste até Massangano e deste até Cambambe.
1820-08-16/1820-08-16
10180
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que os espanhóis continuam a fazer o comércio nos portos de Ambriz, Zaire, Cabinda e Loango, tendo há poucos dias chegado ao Ambriz, uma galera; participa que um brigue que está no Zaire, quis obrigar as duas escunas desta cidade a venderem a escravatura, as quais temendo serem roubadas, fugiram de noite e entraram neste porto; certifica que nenhum navio espanhol que faz o tráfico de escravatura, tornará a entrar neste porto enquanto governar Angola, porém teme que façam alguns insultos ou cometam novos crimes nos portos do Norte de Angola.
1820-08-16/1820-08-16
10181
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], em que, tendo-se estabelecido Guarda-Barreiras pelo seu antecessor, requereram-lhe alguns negociantes da praça de Luanda que os aliviasse da dita contribuição, o que não lhes deferiu, visto este estabelecimento ter merecido a régia aprovação de S.M. e tendo as chuvas passadas destruído quase todas as vigias, ficando sómente duas; verificou-se que aquele estabelecimento não produziu o desejado efeito e era inútil, pois os roubos, crimes e desordens persistiram até ao mês de Fevereiro, tempo em que cessaram, devido às providências que tomou, obrigando os soldados a dormirem nos quartéis e a recolherem-se a uma hora determinada, estabelecendo rondas e patrulhas de noite e castigando todo aquele que fosse encontrado fora do quartel; restaram 30 dos Guarda-Barreiras, os quais foram empregados na guarda da Maianga, nas plantações, no estabelecimento dos Passeios da Saúde e da Isabel e no novo cais; dá conta da necessidade de iluminar a cidade, pois quase toda a tropa é composta de degredados, facínoras e pretos de Angola; informa da pestilência do ar da colónia e como existem muitoas casas cobertas de palha e de palhoças, a pestilência aumenta, sendo a plantação de árvores também importante.
1820-08-17/1820-08-17
10182
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre um requerimento do capitão de infantaria de linha, com exercício de inspetor do Trem de Luanda, Joaquim de Abreu, no qual pede o posto de sargento-mor de linha, continuando no mesmo exercício; considera o suplicante nas circunstâncias de ser atendido favorávelmente.
1820-08-17/1820-08-17
10183
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a participar da conclusão da Casa do Peixe que mandou construir; como há uma grande falta de peixe, lembrou-se de estabelecer duas campanhas de pescadores, uma na cidade e outra na ilha de Luanda, dispensando do serviço militar a todos aqueles que são militares e foram alistados; o seu plano tem em vista não só a abundância de peixe fresco, como promover a exportação do peixe seco e salgado para os portos do Brasil; informa da grande falta que havia de carnes de vaca e de porco nos açougues de Luanda, quando tomou posse do governo, tendo dado algumas providências, das quais resultou haver quem se obrigasse a dar carne de porco diariamente, da qual há hoje uma grande abundância, o mesmo acontecendo com a carne de vaca; informa que ordenou que viessem gados de Benguela, do Novo Redondo e de Ambaca, matando-se diariamente as rezes precisas para o consumo do povo.
1820-08-17/1820-08-17
10184
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que mandou fardar a tropa que guarnece Luanda, com muito maior economia e também o calçado, por ter mandado fazê-lo de peles de "Seixe" e de veado; para que se conheça a boa qualidade deste calçado, remete um par de sapatos e um de botins; considera que se pode aumentar a "Companhia de Artifices", devido a existirem muitos soldados com o ofício de sapateiro, afim de se fazer algum calçado para a Brigada da Marinha, para o regimento de cavalaria ou para algum batalhão de infantaria, considerando ser este o meio ideal para ir aumentando o comércio de Angola, promovendo-se a venda de um grande número de peles de veado e de "Seixe" e exportando-se alguma manufactura.
1820-08-18/1820-08-18
10185
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que a vacinação continua a progredir, estando já vacinados 5601 habitantes de Luanda; participa que enviou para Benguela o "pûz vaccinico", mas ainda não sabe o resultado.
1820-08-18/1820-08-18
10186
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre um requerimento do alferes das ordenanças do distrito do Icolo e Bengo, negociante, José António de Carvalho e Figueiredo, no qual pede licença para se deslocar à Côrte, a fim de tratar de assuntos relativos ao giro do seu negócio; informa que o suplicante veio como degredado no ano de 1813, pelo tempo de 10 anos, mas S.M. perdoou-lhe 3 anos de degredo, considerando não haver inconveniente em se lhe conceder a licença.
1820-08-18/1820-08-18
10187
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter os mapas e as relações das antiguidades, tempo de serviço, conduta e préstimo dos oficiais, oficiais inferiores e cadetes, dos 3 Corpos de Linha da guarnição de Luanda e do regimento de milícias, todos respeitantes ao 1º semestre do corrente ano.
1820-08-18/1820-08-18
10188
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter a proposta dos postos vagos do esquadrão de cavalaria da guarnição, de Luanda.
1820-08-19/1820-08-19
10189
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter a proposta que lhe foi apresentada pelo brigadeiro comandante do regimento de milícias, de Luanda, António João de Meneses, relativa aos 3 capitães que pelas suas idades e moléstias, se encontram incapazes de continuarem no real serviço; propõe para tenente coronel efetivo, o capitão da 2ª companhia do Regimento de Infantaria de linha, António Velasco Galiano, oficial de boa conduta, préstimo e inteligência e contando com 32 anos de serviço, por lhe parecer muito conveniente para a disciplina deste Corpo e para o serviço de S.M.
1820-08-19/1820-08-19
10190
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], em que, atendendo a que excedeu o triénio de serviço, o atual capitão-mor do presidio de Cambambe, José Cristino de Andrade, vem propor para a sua vaga, o capitão-mor do Golungo, Joaquim da Costa e Faria; informa que este oficial já regeu o Distrito de Zenza e Quilengues e o Presídio de Massangano.
1820-08-19/1820-08-19
10191
CARTA PATENTE do rei [D. João VI], a qual confirma o sargento da Companhia de Granadeiros do Regimento de Infantaria de linha, de Angola, Ananias Xavier, no posto de alferes e cabo da barra do Bengo.
1820-08-19/1820-08-19
10192
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter a proposta dos postos vagos do Regimento de Infantaria de linha da guarnição, de Luanda, a que mandou proceder pelo tenente coronel comandante interino do mesmo, o qual pediu a sua reforma no posto de coronel, devido às suas moléstias; informa que abriu vaga do posto de capitão da 1ª companhia, que por decreto de 13 de Maio passou a governador da fortaleza de São Miguel, devendo também prover-se o posto de alferes de granadeiros, pela incapacidade de Francisco António de Almeida e Albuquerque que o exercia, e lhe ter requerido seu pai, que fosse demitido do real serviço a fim de cuidar das suas fazendas; informa da necessidade de se prover o posto de tenente coronel de milícias, no oficial saído da tropa de linha, o capitão da 2ª, Amtóno Velasco Galiano.
1820-08-19/1820-08-19
10193
TERMO (cópia) que fizeram o mestre da escuna "Nossa Senhora do Cabo", Manuel Bernardes e o mestre da escuna "Teresa", Manuel Martins, ambas da praça de Luanda, declarando que estando no rio Zaire concluindo negócio da escravatura, mandou o capitão de um brigue espanhol Dom Bertoldo, o seu piloto numa lancha para o porto do Zaire fazer o negócio a troco de pólvora e pesos duros e queria obrigá-los a vender a troco dos pesos, a escravatura que já tinham negociado, o que lhe negaram por ser crime de contrabando e por serem os escravos de conta alheia; descreve as ameaças e os insultos do mesmo; com receio de serem roubados, acabaram por fugir de noite e dirigiram-se ao porto de Luanda.
1820-08-19/1820-08-19
10194
RELAÇÃO dos ofícios Nºs 78 a 95, que ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], se remetem pela secretaria do governo de Angola, na galera "Amália", de que é mestre, Luís António Batalha, e que segue viagem para a Côrte do Rio de Janeiro.
1820-08-19/1820-08-19
10195
DECRETO do rei [D. João VI], em que, encontrando-se o comerciante da praça do Rio de Janeiro, João Alves da Silva Porto, encarregado de comissão do seu real serviço, para o qual deverá receber 39 contos de réis, de cada uma das Juntas da Fazenda Real, de Angola e da ilha da Madeira, ordena que pela competente secretaria de estado da Marinha e Ultramar, se expeçam as ordens necessárias aos governadores e capitães generais daquelas capitanias, para que pela respetivas Juntas, façam entregar aquela quantia ao referido comerciante, nos prazos e da melhor maneira possível, dentro de um ano.
1820-08-26/1820-08-26
10196
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre os insultos que os espanhóis continuavam a fazer às embarcações portugueses nos portos de Ambriz e Cabinda; reafirma que não voltarão ao porto de Luanda, enquanto governar Angola; informa que no princípio do seu governo até ao fim do ano passado ainda vieram alguns, conforme se verifica pelos termos das suas arribadas, mas já não encontraram a facilidade de comerciarem como anteriormente, pois logo que entravam os fazia sair imediatamente ou lhes mandava sentinelas e vigias, para evitar algum comércio de contrabando, e assim, logo que faziam os consertos necessários ou se tinham provido de mantimentos e aguada os fazia sair; participa que não só alguns dos acusadores contra o negociante, Manuel José de Sousa Lopes, mas quase todos os negociantes desta praça tinham feito neste porto o comércio com os espanhóis, sendo ele porém o principal, pelas ligações que tinha com Havana, daqui se percebendo a frequência das arribadas dos navios espanhóis neste porto, pois só a Casa de Manuel José de Sousa Lopes, se julga ter vendido aos espanhóis de 8 a 10 mil escravos.
1820-08-30/1820-08-30
10197
DECRETO do rei [D. João VI], em que, tendo nomeado para capitão-mor do Distrito de Golungo, o alferes do esquadrão de cavalaria de Angola, João Correia Rego, ordena a sua transferência para o Presídio de Ambaca, pelo tempo de 3 anos.
1820-08-30/1820-08-30
10198
CONSULTA da Mesa do Desembargo do Paço, ao rei [D. João VI], sobre uma representação do bacharel, Manuel Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, sendo Provedor dos Defuntos e Ausentes de Luanda; considera que se deve prosseguir na arrecadação da herança do falecido, João Barbosa Rodrigues, mas não se faça entrega dela aos testamenteiros do falecido, nem aos procuradores dos herdeiros substituídos, enquanto não apresentarem sentença competente de habilitação para poderem receber a mesma herança, em consequência de haverem provado legalmente o falecimento dos herdeiros necessários e a sua respetiva substituição, não sendo para isso de modo algum bastante, a carta particular que anunciava o falecimento dos referidos herdeiros necessários, e que se produziu em prova desta asserção, como é certo de Direito.
1820-08-31/1820-08-31
10199
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar da chegada no dia 4, da fragata "União" e da escuna de guerra "Dona Maria Teresa", provenientes da Côrte, de que foi informado logo no dia seguinte pelo capitão de fragata, Rufino Peres Batista, comandante das mesmas, e à vista do seu pedido fez embarcar 25 bois, 100 galinhas e mais refresco para a respetiva tropa e equipagem e também a ração diária para 550 praças, em 6 dias que aqui se demoraram e cumprindo as ordens e instruções do secretário de estado; participa que a mesma fragata recebeu por conta da Fazenda Real, duas pipas de enxofre com 20 quintais e 574 pontas de marfim das 3 classes, com 10.413 e meia libras, a entregar na Côrte.
1820-09-11/1820-09-11
10200
CONSULTA da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação do Reino do Brasil e Domínios Ultramarinos, sobre um requerimento dos negociantes de Luanda, brigadeiro, António Joâo de Meneses e Joaquim Teixeira de Macedo, no qual pedem, que no caso de lhes convier, despachar daquela cidade para esta, o seu bergantim "São José Diligente", com efeitos da sua propriedade, goze do indulto do Alvará de 11 de Janeiro de 1758, para sair a arbítrio deles, armadores e carregadores, sem esperar pelo termo conforme às entradas; considera ser o indulto do Alvará de 11 de Janeiro de 1758, extensivo aos navios dos moradores de Angola, que de conta própria exportarem escravos e outros efeitos para os portos do Brasil, uma vez que justifiquem ou provem perante o Juiz da Alfândega dos portos de Angola, a propriedade de tal carregamento, não havendo razão suficiente para que nas atuais circunstâncias de liberdade do comércio, que S.M. tem estabelecido por princípio fundamental, sejam aqueles seus vassalos em identidade de razão, privados de semelhante benefício e quando a igualdade generalizada para todos, concorrerá para promover a prosperidade da indústria e da navegação daquela parte dos Domínios de S.A.R.
1820-09-12/1820-09-12
10201
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar ter-se incendiado em 1815, a igreja e o hospital da Santa Casa da Misericórdia da vila de Massangano, e sendo informado que nessa ocasião existiram grandes extravios nas alfaias, móveis, pratas e mais bens pertencentes à dita igreja e ao hospital, os quais estavam a cargo do provedor e tesoureiro, que não tinham prestado contas da administração, mandou proceder a um inventário de todos os bens existentes, o qual remete, asseverando que na vila náo há edifício algum que possa substituir o hospital para curativo da tropa e dos moradores; atendendo às circunstâncias e condições do hospital da Santa Casa de Luanda, é de parecer que os bens daquela extinta igreja e hospital de Massangano, se incorporem no da cidade de Luanda, arrendando-se os "Arimos" que ali existem a proveito da mesma Santa Casa, para onde seriam mandados vir os escravos que ali existem; informa que a câmara daquela vila, criada no tempo em que ali existia o governo, quando os holandeses estiveram de posse de Luanda, é hoje um estabelecimento inteiramente inútil, considerando que se devia extinguir a vila, ficando o presídio nas mesmas condições em que se encontram todos os demais.
1820-09-12/1820-09-12
10202
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que foram entregues e ficam em arrecadação os 97 barris de pólvora de 50 libras cada um, vindos na fragata "União", a cargo do comandante do destacamento de artilharia, e que será empregue na forma das ordens reais.
1820-09-18/1820-09-18
10203
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a participar que fica em arrecadação a pólvora remetida pela galera mercantil e bergantim "General Rego", cujos conhecimentos vieram acompanhados do régio aviso Nº 80 de 6 de Julho, sendo três de duas arrobas cada um, pertencentes à Princesa D. Maria Teresa.
1820-09-18/1820-09-18
10204
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que constando-lhe que se fabricava antigamente cal de pedra, telha e tijolo, na Vila de Massangano, mandou concertar os fornos, estando feito tudo o que se precisa para o armazém de Calumbo e brevemente se começerá a exportar pelo rio Cuanza para Luanda, o que será uma grande vantajem para os seus habitantes, pois até agora a telha e o tijolo vinham dos portos do Brasil, ficando muito mais caros e sendo de igual qualidade aos que se fazem em Massangano, animando-se deste modo os moradores a cubrir algumas das suas casas de telha, pois até agora um grande número são cobertas de palha, que é tão prejudicial à saúde como desagradável à vista; o armazém de Calumbo ainda não está pronto, sendo uma das causas as doenças dos comandantes, mas espera que antes das chuvas fique acabado; o estabelecimento das canoas que fez no rio Cuanza e Bengo, já vai produzindo resultados, animando o comércio e utilizando a Fazenda Real; uma das escunas de S.M. vai partir para o rio Cuanza com algumas cargas da Fazenda Real e da praça e voltará carregada de mantimentos para a tropa e com cargas de particulares.
1820-09-18/1820-09-18
10205
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], em que, tendo-se expedido pelo Real Erário à Junta da Fazenda Real de Angola, a provisão de 13 de Setembro de 1819, que ordenava que a mesma Junta pudesse receber em pagamento do que se lhe devesse, pesos espanhóis, pelos preços que correm até ao valor de 820 réis, não podendo a mesma Junta emiti-los nos pagamentos das suas despesas e sim remetê-los ao Real Erário, afim de serem reduzidos a moedas de 960 réis e constando-lhe que aquela régia determinação não se tinha cumprido, deu as providências necessárias; informa que pela fragata "União", remete a Junta da Fazenda Real de Angola, 11.028 pesos, sendo 6.255 no valor de 800 réis e 4.773 no de 820 réis, importando na quantia de 8 contos, 917.860 réis.
1820-09-18/1820-09-18
10206
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a certificar que além dos réus sentenciados a degredo para Angola, cuja relação veio acompanhada do aviso régio Nº 96 e transportados na fragata "União", foram também entregues os 6 napolitanos constantes da relação junta ao aviso régio Nº 95, ambos de 12 de Julho, e foram distribuídos pelos Corpos de Linha da guarnição de Luanda e presídios de Angola.
1820-09-19/1820-09-19
10207
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a acusar a receção das cartas régias Nºs 81 e 84, ambas de 6 de Julho, e em seu cumprimento expediu as competentes ordens à Junta da Fazenda Real de Angola, para se distribuir de agora em diante, a "Ordinária" de 200 mil réis anuais, estabelecida pela carta régia de 23 de Setembro de 1799, entregando 150 mil réis ao vigário da Freguesia da Praia e os 50 mil réis restantes, ao vigário da freguesia da Sé; participa que se executará o plano dos fardamentos de polícia, que vão substituir as fardetas e semestres, que dantes se distribuíam às tropas de Angola e cujo plano merceu a aprovação de S.M.
1820-09-19/1820-09-19
10208
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que foi remetido para a sua praça, o alferes da companhia de infantaria da guarnição, de São Filipe de Benguela, João José Câncio, recomendando ao governador daquela capitania, que vigie a conduta deste oficial, afim de ser punido como convenha, se continuar com os seus procedimentos irregulares.
1820-09-19/1820-09-19
10209
REQUERIMENTO do negociante, José Severino de Sousa, ao rei [D. João VI], em que, estando estabelecido com casa de negócio em Angola há mais de 21 anos e tendo servido no regimento de milícias, vem pedir para ser agregado ao regimento de milícias no posto de tenente coronel ou reformado no mesmo posto.
1820-09-22/1820-09-22
10210
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar do envio de alguns escravos comprados por conta da Fazenda Real, para o serviço do Arsenal Real da Marinha, estando estes empregados nas oficinas do Real Trem de Luanda, a aprender ofícios; 26 escravos vão ser embarcados na fragata "União", a cargo de comandante, Rufino Peres Batista, tendo fugido 6, dos quais 4 foram apanhados; há dificuldades na sua compra pela afluência de compradores, que têm feito subir muito os preços e devido à grande quantidade de pólvora existente na cidade, pois só uma galera proveniente de Lisboa, desembarcou 1200 barris, de duas arrobas cada um.
1820-09-20/1820-09-20
10211
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que deu pronto cumprimento ao aviso régio Nº 94 de 8 de Julho, o qual acompanhou a cópia do decreto real de 3 do mesmo mês, que baixou ao Conselho Supremo Militar e relativo ao ex-sargento-mor do regimento de milícias, de Luanda, José Florêncio Ferreira de Annapaz.
1820-09-20/1820-09-20
10212
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a enviar a relação do marfim que se remete ao Erário Real da Côrte, pela fragata "União", de que é comandante, o capitão de fragata, Rufino Peres Batista.
1820-09-22/1820-09-22
10213
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a acusar a receção dos avisos reais, recebidos pela fragata "União" e especialmente as cartas régias Nºs 81 e 84, faltando os Nºs 68, 73, 78 e 98 e também os Nºs 25, 55, 56, 62 e 65; envia agradecimentos pela real aprovação aos estabelecimentos que tem feito, pela prosperidade de Angola.
1820-09-22/1820-09-22
10214
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre 2 requerimentos, um do tenente coronel graduado da Brigada Real da Marinha, Joaquim José de Almeida e outro do oficial maior graduado da Secretaria do Registo Geral das Mercês, Luís Martins Pinheiro; quanto ao primeiro, informa que posto de coronel que o suplicante pede não se encontra vago, considerando que seria gravoso para a Fazenda Real, a atribuição de uma patente superior, com o exercício de inspetor do Trem de Luanda; quanto ao segundo, que requer a propriedade do ofício de escrivão de orfãos de Luanda, remete um ofício do Ouvidor-geral, com o qual concorda, onde este considera não ser admissível a pretensão do suplicante.
1820-09-27/1820-09-27
10215
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar da expontânea vegetação da planta do anil, tendo no passado existido uma grande exportação para Lisboa, no entanto, com a morte de Manuel António Tavares, acabou este ramo da agricultura, tendo os tanques sido destruídos, os quais mandou reedificar; participa que mandou vir da província de Bailundo uma porção de trigo, para ser semeado nos presídios de Pungo Andongo, Cambambe e outros; informa que tenciona mandar fazer o fardamento de polícia para as tropas do sertão, utilizando as tangas que os negros fabricam e para isto mandou construir um grande armazém, onde se deverá fiar e tecer, tendo-se já comprado uma grande porção de algodão em rama para aquele fim.
1820-09-27/1820-09-27
10216
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que no dia 4, fundearam no porto de Benguela, a fragata "União" e a escuna "Dona Maria Teresa", tendo o comandante, capitão de fragata, Rufino Peres Batista, pedido-lhe refresco para a tropa e para a tripulação das mesmas, que é composta de 550 praças, tendo sido embarcados 25 bois e 100 galinhas, após o que seguíu viagem para Luanda; a fragata recebeu a bordo, por conta da Fazenda Real, para serem entregues na Côrte, duas pipas com 20 quintais de enxofre e 574 pontas de marfim das 3 claves, com 10:413 e meia libras.
1820-09-28/1820-09-28
10217
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter uma certidão assinada pelo físico-mor e pelo cirurgião-mor de Angola, José de Melo e Joaquim José Ferreira Campos, respetivamente, sobre as doenças que tem padecido desde que chegou a Angola, e com o não é possível o seu restabelecimento neste clima, vem pedir licença para se ir restabeblecer a Lisboa; tenciona deixar todas as instruções e ordens necessárias para a continuação dos seus planos económicos para a colónia; participa que pretende redigir uma "Memória", de todos os objetos dignos de consideração para Angola.
1820-09-29/1820-09-29
10218
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter o último balancete dos Cofres Reais, verificando-se ter sido remetido em cera, 2:117§000 réis; informa da remessa pela fragata de 6:803§030 réis, em marfim e de 1:019§400, em cera, tendo já sido abatido da dívida militar, 15:721§216 réis e contando também com a despesa extraordinária feita com o brigue que está em construção.
1820-09-29/1820-09-29
10219
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a acusar a receção do ofício de 1 de Abril, o qual participa-lhe que S.M. aprovou a escolha que fez do advogado, Joaquim Ferreira de Andrade, para secretário do governo de Benguela, o qual ficou muito doente e incapaz de continuar ao serviço, tendo-lhe concedido licença e demissão, para se ir tratar ao sertão de Angola onde os ares são melhores; participa que comunicou ao capitão-general, para que lhe enviasse o capitão José Ferreira Nunes dos Santos, que já tinha exercido este emprego de secretário, o qual foi nomeado secretário interino deste governo.
1820-09-29/1820-09-29
10220
OFÍCIO (cópia) do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar da chegada no dia 14, de um brigue espanhol "Santa Rita", vindo do rio Zaire com carga de 185 escravos, bastante dinheiro em pesos e pólvora, tendo nesse dia efetuado a bordo os exames determinados pelas reais ordens; descreve as ilegalidades cometidas pelo navio espanhol, tendo-se concluído que este fosse aprezado e conduzido para a Côrte, escoltado pela fragata "União".
1820-09-30/1820-09-30
10221
OFÍCIO (cópia) do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a participar a saída da fragata "União", de que é comandante, o capitão de fragata, Rufino Peres Batista, que vai fazer o seu cruzeiro nos portos do norte desta costa, sendo acompanhada pela escuna de guerra "Dona Maria Teresa", a qual regressará a este porto depois daquele cruzeiro; remete as relações das despesas feitas com os soldos e as comedorias para os oficiais, que lhe foram requeridas pelos comandantes das embarcações, tendo sido remetidas à Junta da Fazenda Real, que lhes deferiu.
1820-09-30/1820-09-30
10222
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], em que, estando impossibilitado por doença de expor como dsejaria os diferentes objetos relativos ao progresso de Angola, e específicamente o regulamento geral das tropas que guarnecem Luanda e todos os presídios de Angola, resolveu enviar o seu ajudante de ordens, Alexandre de Albuquerque na fragata "União", para o informar detalhadamente sobre o assunto e entregar os seus ofícios, remetendo também 26 moleques para os Arsenais Reais, uma cabeça, cauda e tromba de um elefante, 1 pássaro e 2 macacos; porém, o principal objeto do seu envio, é beijar a mão de S.M. por se ter dignado aprovar todos os seus planos e serviços que tem feito em Angola; dá conta do brigue espanhol "Santa Rita", o qual há-de ser conduzido ao porto de Lisboa.
1820-09-30/1820-09-30
10223
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que estão concluídas as obras da fortaleza de São Miguel, da calçada, da passagem para a cidade baixa e dos Passeios da Isabel e da Sáude; participa também que o cais novo está pela metade, continuando-se a plantar árvores, não só no grande passeio do dito cais, mas também nalgumas praças e largos da cidade; a vacinação continua com grande êxito, tendo já sido vacinadas 6.481 pessoas e também prossegue em Benguela; o brigue de guerra continua a ser construído; pretende enviar uma escuna para conduzir madeiras de São Tomé, e também para se criarem relações comerciais entre as duas colónias; as madeiras do costado poderão vir dos portos de Pernambuco e da Baía, nos muitos navios que vêm a Luanda fazer o comércio da escravatura.
1820-09-30/1820-09-30
10224
OFÍCIOS (cópia) Nºs 93 a 113, do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, sobre diversos assuntos.
1820-09-30/1820-09-30
10225
RELAÇÃO dos ofícios Nºs 97 a 118, que ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], se remetem pela secretaria do governo de Angola, na fragata "União", de que é comandante, o capitão de fragata, Rufino Peres Batista.
1820-09-30/1820-09-30
10226
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter um seu requerimento, no qual pede a sua demissão e a concessão de uma licença para se recolher à Côrte, a fim de se restabelecer das sua saúde, para que depois de restabelecido possa prosseguir no real serviço.
1820-10-02/1820-10-02
10227
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar da morte de uma zebra durante a viagem do bergantim "Sâo Pedro do Sul"; participa que no bergantim "Adamastor" remeterá outra zebra, fazendo todas as recomendações ao mestre do mesmo, para que zebra seja bem tratada, a ver se chega viva.
1820-10-02/1820-10-02
10228
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter documentos sobre: 1) atraso na arrecadação e administração da Fazenda Real, existindo 83 almoxarifes por apresentarem contas, 2) nomeação do 1º Contador, 3) provisão que não foi cumprida pelos deputados, 4) requerimentos; informa que tendo sido conferido o lugar de tesoureiro geral ao Contador, Manuel Inácio de Sousa e Andrade, e como pela licença que obteve o tesoureiro geral, António José Joaquim Jacobina, o seu antecessor nomeou interinamente Joaquim Aurelio de Oliveira, o qual segundo os deputados não deve exercer o emprego de tesoureiro geral, por estar endividado e ser um dos vassalos em Angola, mais orgulhoso, revoltoso e debochado e este ao dito lugar juntar o de capitão-mor das ordenanças de Luanda, muito mais perigoso virá a ser, tendo sido um dos maiores agentes de contrabando de escravos com os espanhóis, tendo sido repreendido por si; informa que no ano passado tinham entrado 19 embarcações espanholas no porto de Luanda e no que presente ano não entrou nenhuma; certifica que este indivíduo, em lugar de prémios merece castigos; remete vários documentos pela repartição do Real Erário.
1820-10-11/1820-10-11
10229
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a participar que a escuna "Maria Teresa", ainda não regressou do seu cruzeiro aos portos do norte de Loango e Molengo e assim que chegar, partirá para o porto do Rio de Janeiro, até ao fim do próximo mês, e a bordo da mesma remeterá alguns objetos pertencentes à Fazenda Real e 20 ou mais escravos para o Arsenal Real da Côrte.
1820-10-28/1820-10-28
10230
REQUERIMENTO de Manuel Custódio, ao rei [D. João VI], em que, estando preso na cadeia da Côrte e sentenciado a degredo perpétuo para as Pedras de Inconxá, e tendo mulher e 5 filhos ao desemparo, vem pedir alguns meses de espera, a fim de ter tempo para requerer no Desembargo do Paço, a comutação do seu degredo.
1820-11-07/1820-11-07
10231
REQUERIMENTO de Francisco José Soares, em que, estando preso há mais de 5 anos e sentenciado a 10 anos de degredo para Angola, tendo sido recolhido à prisão da Galé, vem pedir para ser examinado por um cirurgião, a fim de ser reenviado à enfermaria do Limoeiro.
1820-11-11/1820-11-11
10232
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter por cópia, os ofícios Nºs 114 a 117 que dirigiu ao seu general.
1820-11-15/1820-11-15
10233
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a acusar a receção de um aviso de 5 de Maio, no qual S.M. concedeu licença a Manuel António da Costa Guimarães, para se retirar para a Côrte; informa que quando recebeu o aviso, já este indivíduo se tinha retirado para o sertão sem autorização; este indivíduo encontra-se com crime formado, embaraçado com dívidas da Fazenda Real e da Praça; participa que o capitão-mor dos Sambos, lhe comunicou que o mesmo Manuel António tinha falecido no dia 2 de Agosto, e que fora roubado pelo gentio de parte do seu cabedal.
1820-11-15/1820-11-15
10234
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que o mestre do bergantim "Adamastor", Valeriano José de Seixas, é o responsável pela entrega de um viveiro com 122 pássaros e de 4 "cazongueis de massango".
1820-11-15/1820-11-15
10235
REQUERIMENTO de Manuel Ferreira da Costa, em que, estando preso no presídio da Trafaria, para onde foi remetido do Limoeiro, e condenado a 5 anos de degredo para Angola, foi absolvido depois dos embargos que meteu, e assim, vem pedir a expedição de uma ordem ou aviso ao comandante do dito presídio, para ser libertado.
1820-11-20/1820-11-20
10236
REQUERIMENTO de António Maria Lúcio, ao rei [D. João V], em que, sendo filho do capitão-mor de Angola, José Maria Lúcio e chegando pelo navio da Índia fora do prazo contemplado para ser matriculado na Aula existente no Colégio dos Nobres, vem a pedir a expedição de um aviso régio ao Lente do 1º ano, para esse fim.
1820-11-21/1820-11-21
10237
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que a navegação do rio Cuanza vai avançando, exportando-se já bastante telha, tijolo e alguma cal de pedra, fabricada no Presídio de Massangano e alguns objetos de comércio; dá conta dos seguintes progressos: 1) tem-se exportado muita farinha para a tropa de Luanda, proveniente dos presídios de Cambambe e Muxima, 2) continua o estabelecimento das canoas, 3) está em fase de conclusão, o armazém de Calumbo, 4) tem-se aumentado a exportação de farinha e milho da província de Quilengues, pelo rio Bengo, 5) estão em construção em Muxima, Cambambe e Pungo Andongo, os tanques para o fabrico do anil, 6) vai-se animando a plantação do amendoim, do algodão, do café e do arroz; considera que o grande e lucrativo comércio da escravatura, que este ano excede todos os outros, enfraquece todos os ramos da agricultura, que terá que ser muito persistente.
1820-11-28/1820-11-28
10238
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter uma relação assinada pelo mestre construtor da embarcação real, que se está fabricando neste porto, António Francisco dos Santos; informa que esta construção vai evoluindo relativamente às madeiras de Cavername, Cintado e Latas, faltando as do Costado.
1820-11-28/1820-11-28
10239
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que deu princípio aos exercícios e escolas militares dos Corpos de 1ª e 2ª Linha; descreve os mesmos; participa que algumas companhias dos presídios já estão fardadas com o uniforme de polícia, conforme o plano que S.M. aprovou pela carta régia de 6 de Julho, sendo todos os uniformes feitos em Massangano, utilizando tangas tecidas de algodão; continua o conserto do armamento e já tem bastante madeira para se fabricarem carretas para as peças das fortalezas, devido à ruína em que se encontravam as antigas.
1820-11-29/1820-11-29
10240
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a participar que a vacinação continua com êxito, tendo já sido vacinadas cerca de 10 mil pessoas; teve notícias de Pernambuco, que nos navios que têm saído deste porto para lá, com escravatura, houve uma diminuta mortandade; pede para se verificar qual tem sido a mortandade dos negros que se têm exportado para a Côrte, causada pela peste das bexigas, depois que começou em Luanda a vacinação, afim de se tornar público e animar este comércio.
1820-11-30/1820-11-30
10241
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a enviar uma relação do marfim remetido ao Real Erário, pela Junta da Fazenda Real de Angola, transportado na galera "Mercantil", de que é mestre, Jacob Leandro da Silva, a qual trnsporta também, 35 gamelas de cera branca, com o peso e 6:436 libras, em conformidade do régio aviso expedido pela secretaria de estado dos Negócios do Brasil, de 5 de Maio.
1820-12-01/1820-12-01
10242
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que o mestre da galera "Mercantil", Jacob Leandro da Silva, é responsável pela entrega de 364 barras de ferro, com o peso de 23 quintais.
1820-12-01/1820-12-01
10243
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que ainda não foram julgados, o regente de Novo Redondo, Inácio Sudré Pereira da Nóbrega e o capitão-mor de Ambaca, Joaquim Germano de Andrade, tendo-lhe o ouvidor participado que estavam prontos os processos para serem julgados em Junta de Justiça, a qual ainda não se realizou, devido a estarem doentes, ele próprio e o tenente coronel do regimento; informa que quase todos os capitães-mores seguem os péssimos e criminosos costumes e usos dos seus antecessores, aos quais acusa do grande atraso dos estabelecimentos dos sertões, das muitas guerras que se têm feito e da fuga de centenas de negros para os gentios, atendendo às grandes violências e vexames infligidos pelos capitães-mores; participa que já no tempo do seu predecessor, Manuel de Almeida e Vasconcelos, a rainha [D. Maria I], tinha ordenado ao secretário de estado, José Seabra da Silva, que apontasse os principais crimes dos ditos capitães, como ele tinha visto e observado, o qual usa da palavra "Ladroeira", relativa aso mesmos, dos quais depende todo o aumento da agricultura, da navegação e do comércio de Angola.
1820-12-01/1820-12-01
10244
OFÍCIO do [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], ao [1º ministro], Tomás António de Vilanova Portugal, a remeter um requerimento de Teodoro Gonçalves, o qual tinha sido sentenciado a 10 anos de degredo para Angola, tendo obtido a comutação da pena para Mato Grosso; sobre este costume de se sentenciarem ou se comutarem degredos para as capitanias de Goiás e de Mato Grosso, é intenção de S.M., de se proibir totalmente tais degredos, para o que convém que se expeçam ordens à Casa da Suplicação.
1820-12-02/1820-12-02
10245
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a participar que têm chegado ao porto de Luanda, alguns mestres de embarcações vindos do porto do Rio de Janeiro, sem trazerem a bordo nenhum cavalo ou égua, para a remonta do esquadrão e para a procriação das bestas moares, conforme as reais ordens, sendo o motivo apresentado o terem sido dispensados pela secretaria de estado da Marinha e Ultramar, cuja dispensa dizem os ditos mestres, é participada à Intendência Geral da Marinha, sem que apresentem documento algum justificativo.
1820-12-18/1820-12-18
10246
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter as 2ªs vias dos seus ofícios, desde o Nº 44, até ao Nº 50, exclusive.
1820-12-22/1820-12-22
10247
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que a bordo do bergantim "Caçador", de que é mestre, Manuel Vieira, vão embarcados 7 escravos, sendo 6 para o serviço dos Reais Arsenais da Côrte e 1 pertencente à princesa D. Maria Teresa; vão também embarcadas 11 gamelas de cera amarela, com o peso de 1337 e meia libras, para consumo da Casa Real.
1820-12-22/1820-12-22
10248
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter por cópia, os ofícios Nºs 118 a 125, que dirigiu ao seu general.
1820-12-23/1820-12-23
10249
OFÍCIO do governador de Benguela, Matias Joaquim de Brito, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar da remessa de um viveiro com 110 pássaros, que por conta da Fazenda Real fez embarcar no bergantim "Mercurio", a cargo do seu mestre, José Francisco dos Santos, que segue viagem para a Côrte.
1820-12-23/1820-12-23
10250
MAPA do estado em que se encontra o Regimento de Infantaria de milícias, de Angola, assistente em Luanda e de que é comandante, o brigadeiro, António João de Meneses.
1820-12-31/1820-12-31
10251
RELAÇÃO das idades, antiguidades, diferentes graduações, condutas e préstimos dos oficiais e oficiais inferiores do Regimento de Infantaria de milícias, de Luanda, pelo seu comandante, o brigadeiro, António João de Meneses.
1820-12-31/1820-12-31
10252
MAPAS (3) dos Presídios de Cambambe, das Pedras de Pungo Andongo e de Ambaca, respeitantes ao ano de 1820.
1821-01-01/1821-01-01
10253
RELAÇÃO das idades, antiguidades, diferentes graduações, condutas e préstimos dos oficiais, oficiais inferiores e cadetes do Regimento de Infantaria de linha de Luanda, respeitante ao ano de 1820.
1821-01-01/1821-01-01
10254
MAPA (1) e RELAÇÃO (1) das idades, antiguidades, diferentes graduações, condutas e préstimos dos oficiais, oficiais inferiores e cadetes do esquadrão de cavalaria de Luanda, respeitantes ao 1º semestre de 1820.
1820-07-01/1820-07-01
10255
ALVARÁ (minuta) com o intuito de ocorrer à ruína e total decadência em que se encontra o governo de Angola, promovendo a restauração do comando; refere a abundância e a excelente qualidade do algodão, do anil, da cana do açúcar e do café em Angola; este Alvará regula por 10 anos, todos os géneros que se importarem e exportarem de Angola e Benguela para Portugal, determinando várias isenções e reduções no pagamento dos direitos alfandegários.
1820-05-30/1820-05-30
10256
OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a remeter os processos de arribadas de 3 embarcações espanholas ao porto de Luanda (escunas "Biscainha" e "Teresita" e bergantim "Amável Joaquina"), às quais se praticaram as vestorias e diligências recomendadas pelas ordens reais, e tendo-se verificado a necessidade das arribadas, concedeu aos respetivos mestres franquia neste porto pelo espaço de tempo indispensável para receberem os socorros de que precisavam, findo o qual sairão do porto, dirigindo-se aos do norte desta costa.
1820-01-22/1820-01-22
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PT/AHU/CU/001/0143
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Atribuído
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1820-01-22
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1821-01-01
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1 caixa com 84 documentos; papel
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AHU_CU_ANGOLA, Cx. 143
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Português
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