OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Joaquim José Monteiro Torres, a remeter um requerimento de Duarte José da Cruz Tenreiro, no qual pede perdão da pena de degredo perpétuo, com que veio condenado para Luanda; atendendo a ter servido no mesmo regimento do suplicante, informa da sua inteligência e regularidade até ter sido sentenciado; mais, prestou serviços ao Estado, acompanhando o governador interino que enviou para Benguela, o capitão-mor de Luanda, Joaquim Aurélio de Oliveira, onde lhe serviu de escriturário e em outros serviços; considera que nas circunstâncias dos degredados terem tido bom comportamento, pode-se esperar que a Real Munificência contemple o suplicante, se não for com o perdão absoluto, pelo menos a sua redução a 6 anos de degredo.

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