OFÍCIO do inspetor do Arsenal Real da Marinha, Carlos May, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Carlos Honório de Gouveia Durão, sobre a venda em hasta pública do ferro e goma copal existentes no Arsenal e provenientes de Angola, sendo a importância da sua arrematação remetida ao Tesouro Público; faz duas reflexões, a primeira é que as compras e vendas são cometidas ao Conselho de Administração e por meio de pregoeiro, a quem se paga pela venda de objetos da Fazenda Real, a segunda, é que não sendo estes objetos pertencentes à Marinha, mas sim ao Tesouro Público, considera mais acertado que por esta repartição se proceda à referida venda e com aviso da pessoa competentemente autorizada pelo presidente do Tesouro Público, se mandará proceder à entrega destes objetos, se assim for determinado.

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