OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], José António de Oliveira Leite de Barros, sobre um requerimento do capitão, António Joaquim Ferreira Themudo, que na qualidade de preso foi enviado para Angola em 1824, e que se queixa de não ter sido abrangido pela Amnistia de 1827, e alegando estar onerado de uma filha; informa que o suplicante chegou com o major, António Duarte Pimenta, tendo sido remetidos para a fortaleza do Penedo, e posteriormente o major seguiu para o seu destino e o suplicante foi libertado, sendo pago do seu soldo e nomeado para o serviço geral da guarnição; informa que não se lhe atribuiu o comando da companhia, devido à sua mà conduta e ao seu desprezível caráter; quanto ao tempo de prisão, é falso que tenha estado preso demasiado tempo, quanto à amnistia considera que ela não lhe compete e quanto à filha, não sendo casado, deverá ser uma pequena mulata que o suplicante quis tirar do poder de sua mãe, o que as autoridades civis recusaram, pois além de não ter direito, seria uma desgraça que a criança passasse para o poder de tão irregular e quase demente pessoa.

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