OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], José António de Oliveira Leite de Barros, a informar da partida da charrua "Princesa da Beira", levando correio; informa ser verdade terem os corsários feito várias presas nos portos de Ambriz, Zaire e Cabinda, em navios brasileiros do comércio da escravatura, tendo em sua defesa estado constantemente duas a três embarcações de guerra brasileiras; como o comércio da escravatura se faz debaixo da bandeira brasileira, convinha que o brigue "Tejo" ficasse à ordem do governo, no entanto, alerta para as elevadas despesas a fazer na manutenção da charrua e o do brigue, sendo indispensável atender as requisições dos seus comandantes; conta fazer expedir o brigue, no mês de Outubro.

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