OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], José António de Oliveira Leite de Barros, a remeter por 1ª e 2ª via, debaixo de sobrescrito de João Paulo Cordeiro, sócio de uma casa de comércio em Luanda, os Autos de Aclamação de El Rei Nosso Senhor; informa que S.M. tem sido aclamado em todos os presídios, com as possíveis demonstrações de grande regozijo, de que ficam na secretaria do governo os competentes Autos de Juramento Voluntário, com excepção de Caconda e do Novo Redondo; informa que por não serem ainda conhecidas as intenções de S.M. o Imperador do Brasil, julgou conveniente demorar aqui o brigue de guerra "Tejo"; participa que mandou abrir uma subscrição voluntária, de que o produto enviará pela primeira embarcação que sair, certificando que além da sua insignificante contribuição, porá à disposição de S.M., o resultado de todas as economias do seu ordenado, para que o destine como pedirem as circunstâncias; certifica que os governos que oprimiram a Nação em 1820 e 1826, nunca tiveram a sua colaboração, pois é a S.M. e ao sistema realista que nos rege, que é fiel e firme como foi com o seu Augusto Pai.

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