OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], José António de Oliveira Leite de Barros, a fazer uma longa exposição, queixando-se do comportamento de alguns indivíduos que lhe dirigiram graves ofensas e insultos, tais como: 1) o escrivão da Junta da Fazenda Real, Joaquim António de Carvalho e Meneses, que foi processado por ordens emanadas do Erário Real, 2) o capitão-mor de Pungo Andongo, Joaquim Filipe de Andrade, que cometeu crimes atrozes e ao qual procedeu a uma devassa, tendo este indivíduo, natural do Brasil, sido degredado por toda a vida para Angola e fugido sem licença nem passaporte e 3) o capitão José Luís Pereira, que foi conduzido a um Conselho de Guerra, devido à sua insubordinação, tendo remetido o seu processo à capital e o mesmo sob prisão, para a ilha do Príncipe.

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