OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], José António de Oliveira Leite de Barros, sobre um requerimento de Manuel do Nascimento e Oliveira, que pede a confirmação do posto de alferes de ordenanças do presídio de Caconda, que lhe fora conferido por patente do governador e capitão-general de Angola, Joaquim Inácio de Lima; informa que esta nomeação é uma das muitas que foram passadas por diferentes capitães generais, para o que se consideravam autorizados, sem relação alguma com a utilidade do serviço do Estado, mas tão somente com o fim de favorecerem os agraciados, pois ordinariamente eles nunca iam residir nos distritos para que eram nomeados, circunstâncias em que o suplicante se encontra; no entanto, como estas nomeações foram obtidas de boa fé, e a maior parte delas têm sido confirmadas por S.M., considera não existir qualquer inconveniente que o suplicante obtenha a confirmação do posto de alferes de ordenanças, para ir servir nas companhias de Luanda, ou em qualquer outra do sertão.

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