OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Barão de Santa Comba Dão [José Maria de Sousa Macedo Almeida e Vasconcelos], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde de Basto [José António de Oliveira Leite de Barros], sobre a falta que tem o regimento de linha de Luanda, de cirurgião-mor, juntando-se à falta de físico-mor, ficando os doentes militares sem o devido tratamento; informa que estando na cidade o 1º cirurgião supranumerário da Armada Real da Marinha, Bento António Alves, que devia viajar para Portugal na charrua "Maia e Cardoso", oficiou ao seu comandante, Joaquim Maria Bruno de Morais, para que o informasse, se o serviço da charrua não sofreria, subtituindo este, pelo seu 1º cirurgião, Francisco José Pereira Alcântara, que tinha de empregar em Angola, o qual lhe respondeu que podia fazer a troca; este cirurgião poderá ser útil a algumas observações agrícolas e mineralógicas, de que tem conhecimentos, empregando-se nelas de muito boa vontade, ficando entretanto servindo interinamente de cirurgião-mor do regimento e fazendo as observações que julgar convenientes.

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