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OFÍCIO do brigadeiro, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [oficial maior da secretaria de estado da Marinha e Ultrmar], Manuel José Maria da Costa e Sá, sobre as propostas que fez o atual governador e capitão-general de Angola, para o Regimento do Trem e para o Regulamento do Hospital Militar de Luanda; sobre o destino a dar ao Hospital Civil, que tem estado conjuntamente com o Hospital Militar; considera que a separação dos dois Hospitais, produzirá em poucos meses a total ruína não só do Hospital Civil, mas de todos os prédios e do estabelecimento da Misericórdia de Luanda, porque a experiência tem mostrado que quando na Administração das rendas da Misericórdia, não preside o general como Provedor, imediatamente vem a sua decadência, quer seja pela delapidação ou pelo relaxamento e falta de concorrência dos "Mezários", para o que em muito contribui a dureza e a insalubridade do país e porque o governador é naturalmente obrigado a prestar vigilância à conservação do Hospital, onde se cura a Tropa, e virá a ficar naturalmente privado deste benefício o Hospital Civil, não concebendo como o governador possua os meios de estabelecer um novo Hospital Militar, sem a despesa de muitos contos de réis, visto que todo o material que existe pertence à Misericórdia e privá-la e aos habitantes da terra desta propriedade, seria uma injustiça e um ato de desumanidade.

Description level
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Reference code
PT/AHU/CU/001/0178/13290
Title type
False
Date range
1832-02-22 Date is certain to 1832-02-22 Date is certain
Dimension and support
papel
Physical location
AHU_CU_ANGOLA, Cx. 178, D. 13290
Previous location
AHU-Angola, cx. 173, doc. 69.
Language of the material
Português
Notes
Anexo: regimento do hospital militar (cópia).
Creation date
11/08/2023 15:04:36
Last modification
04/10/2023 17:30:19
Record not reviewed.