CARTA do presbítero secular, bacharel formado em direito canónico e pregador da catedral, Frutuoso de Brito Porto, ao príncipe regente [D. João] a propor a importante providência de haver sempre nesta comarca um ministro de fora e letrado, pois a sua falta durante 7 anos, até à chegada do desembargador, Luís de Mourão Cordeiro, entretanto falecido, e a força que têm feito alguns governadores de se julgarem únicos e absolutos na intendência das ilhas, sem o menor freio e sem terem para isso os devidos subsídios, tem causado funestas consequências ao Público e não menos ao Régio Património de S.A.R., e a outros cofres, igualmente autorizados.