OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] visconde de Anadia [D. João Rodrigues de Sá e Melo] a informar que o porto do Calabar, que há muitos anos não era frequentado pelos portugueses, foi aberto por Manuel Marques Camacho, morador da ilha, que para ele seguiu viagem numa embarcação vinda de Pernambuco, no entanto, o Rei, Duques e Principais daquele continente, não se esqueceram das desordens que algumas pessoas das ilhas ali tinham feito, há mais de 30 anos, o que, na altura, originou a suspensão do comércio no referido porto; assim, o Rei, Duques e Principais, estabeleceram com o mestre do bergantim Vigilante, da praça do Rio de Janeiro, Francisco Xavier Alves de Melo, um Tratado de Paz e Comércio, do qual remete os artigos; participa que os aprovou, atendendo a que eram muito interessantes para a Real Coroa e para todo o povo destas ilhas.