OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, João Baptista e Silva de Lagos, ao congresso nacional, a participar que após 80 dias de viagem desde a Bahia, chegou à ilha do Príncipe onde tomou posse do governo, tendo entregue 20 contos de réis ao comandante da escuna Artilheira, o tenente Fernando Ribeiro, 12 contos para a manutenção das ilhas e 8 contos para as despesas da construção de um brigue; pelos Diários da Bahia, trazidos no cuter Minerva, da praça de Pernambuco, veio a notícia de ali se haver jurado a constituição; dá conta das mudanças sucessivas no governo das ilhas; informa do isolamento das mesmas, devido ao medo de enviar embarcações à Bahia, buscar dinheiro para pagar à tropa e aos filhos da folha, atendendo à costa africana estar infestada por corsários franceses; organização da tropa; refere Duarte Pacheco Pereira, que pelas proezas que fez na Índia, o rei, como prémio, nomeou-o governador do castelo de São Jorge da Mina, tendo os oficiais daquela praça acusado-o de descaminhos e remetido a ferros para Lisboa, onde se provou a sua inocência, sendo libertado.