CARTA do [governador e capitão-general de Angola], D. João Manuel de Noronha, ao rei [D. João V] sobre o estado do terço da guarnição daquela praça e da falta de preparação dos capitães, faltando dois devido à promoção de Luís Prates David a capitão-mor do presídio de Ambaca e ao falecimento de António de Tovar Lopes; informando também do falecimento do capitão-mor do presídio de Caconda, António de Faria, e afirmando que não propunha ninguém, porque era assim o estilo da terra e porque o Conselho Ultramarino consultaria os sujeitos que lhe parecessem mais merecedores; dando conta das razões da escassez de cavalos, pedindo que viessem alguns do Brasil, e do Reino viessem selas, armas, munições e um oficial de Cavalaria para ensinar os oficiais da terra, porque os naturais da conquista não sabiam nada de cavalaria.