DESPACHO do Conselho Ultramarino ordenando que o procurador da Fazenda visse [as cartas do governador e capitão-general de Angola, Henrique de Figueiredo e Alarcão, e do ouvidor-geral, Francisco de Santa Bárbara e Moura, acerca da estadia de um navio holandês no porto de Luanda, por ser perseguido, desde Cabinda, por navios corsários; informando que foram feitas todas as diligências para que ninguém do navio fizesse negócio, indo o capitão de Infantaria, Manuel Rodrigues Ribeiro, e alguns soldados para bordo do navio, tendo o ouvidor-geral feito a devassa habitual; mencionando que os navios corsários regressaram a Cabinda, estando lá um navio do Rio de Janeiro a resgatar escravos, capitaneado por Miguel Lopes da Silva, e que o frade da Ordem Terceira, frei António da Conceição, dissera que o navio holandês fizera negócio durante o tempo que esteve no porto, mas devia tratar-se de denúncia por despeito].