REQUERIMENTO do físico-mor de Angola e cavaleiro fidalgo de Sua Majestade, Tomé Guerreiro Camacho Aboim, ao rei [D. João V] solicitando aumento do soldo, pagamento das casas em que morasse e provisão para que lhe dessem algumas praças em cada navio em que ali embarcassem escravos, alegando que tinha excesso de trabalho, curando no hospital real e na cidade de Luanda, assistindo todos, pretos forros, cativos, órfãos, conventos, viúvas, ricos e pobres, tendo por isso adoecido várias vezes nos nove anos em que servia a Infantaria daquele reino.