CARTA do governador e capitão-general de Angola, Paulo Caetano de Albuquerque, ao rei [D. João V] respondendo à provisão de 23 de Julho de 1726, relativa à carta do provedor da Fazenda Real daquele reino, Francisco Pereira [da Costa], de 16 de Junho de 1725, sobre não ter podido remeter ao provedor-mor da Fazenda Real da Bahia, [Bernardo de Sousa Estrela], o dinheiro da assistência da mulher do capitão-mor de Caconda, Miguel de Melo, e o valor do empréstimo que ele recebera para a viagem, porque o mestre de campo [e governador interino, José Carvalho da Costa] não deferira e porque os provedores não tinham jurisdição face aos governadores]; a provisão ordenava que o mestre de campo fosse advertido e que cumprisse as ordens enviadas ao provedor e a mesma fosse registada nos livros da secretaria; informando que o ouvidor-geral [e provedor da Fazenda] era um ministro correcto e remeteria a verba, e que não podia advertir o mestre de campo porque estava fora com licença régia.