REQUERIMENTO do capitão-mor, Francisco Evangelho Vieira, morador na cidade de São Paulo da Assunção de Luanda, ao rei [D. João V] solicitando provisão para que o ouvidor-geral de Angola tirasse nova devassa do caso da morte do preto forro Miguel de Juliano, em virtude do suplicante ter sido declarado culpado da dita morte na primeira devassa tirada pelo juiz de fora da cidade de Luanda, José da Silva Vieira, homem leigo e seu inimigo, quando apenas intervira para separar uma briga entre alguns pretos por causa de uma paga da passagem de umas canoas.