OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Diogo de Mendonça Corte Real, sobre não poder responder logo às cartas trazidas no navio capitaneado por João Rodrigues Figueira porque o navio que as levaria carregava escravos e não podia demorar-se; comprometendo-se a enviar para Lisboa o ouro em pó retirado das minas e dar conta do que descobrisse, apesar das averiguações irem demorar porque teria de pedir ao governador do Rio de Janeiro ferramentas e um especialista; referindo as desvantagens em permitir que os homens brancos fossem ao sertão como pediam os contratadores, dando o valor do primeiro ano do contrato e afirmando que seria mais proveitoso à Fazenda Real administrar o contrato caso os contratadores desistissem.