OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Diogo de Mendonça Corte Real, sobre a necessidade de receber com brevidade as resoluções régias para melhor governar, pedindo para confiar o governo daquele reino quando se ausentasse ao Bispo, porque era um homem desinteressado, capaz e conhecedor das pessoas, ao passo que não confiava no coronel Manuel Matoso de Andrade, porque os seus parentes governariam e venderiam tudo o que ele pudesse resolver e seriam muitas as injustiças e desordens.