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Arquivo Histórico Ultramarino
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CU
Conselho Ultramarino
1530-03-24/1833-08-30
001
Angola
1602-04-22/1837
0043
ANGOLA, Cx. 43
1755-01-13/1756-03-29
03989
OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Diogo de Mendonça Corte Real, sobre ter-se ordenado na Junta das Missões a arrecadação do dinheiro das missões num cofre de três chaves e estarem as missões sem ministro e o reino com falta de clérigos; que apesar das promessas do presidente dos religiosos de São José não fora nenhum ao Calumbo, ficando aquela freguesia sem sacramentos na Quaresma; reiterando que os religiosos naturais daquele reino seriam melhores párocos para as missões porque conheciam a língua, enquanto os religiosos e os clérigos vindos de fora eram homens de negócio com título de missionários ou inúteis; afirmando que os capuchos Barbados [capuchinhos] não falavam português ou umbundo, mas que os padres da Companhia de Jesus, pelas ordens de 1684, 1686 e 1691, haviam feito um colégio para ensinar meninos negros e formá-los sacerdotes; aconselhando que também entrassem crianças brancas no colégio e houvesse maior apoio para o sustento do colégio, apesar da reticência dos padres, talvez por terem litígios com a Misericórdia da cidade e não se ter cumprido o legado deixado pelo fundador do colégio do Congo, Gaspar Álvares, em 1636; afirmando que na Junta se assentou o salário para os curas das igrejas do sertão.
1755-04-02/1755-04-02
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Diogo de Mendonça Corte Real, sobre ter-se ordenado na Junta das Missões a arrecadação do dinheiro das missões num cofre de três chaves e estarem as missões sem ministro e o reino com falta de clérigos; que apesar das promessas do presidente dos religiosos de São José não fora nenhum ao Calumbo, ficando aquela freguesia sem sacramentos na Quaresma; reiterando que os religiosos naturais daquele reino seriam melhores párocos para as missões porque conheciam a língua, enquanto os religiosos e os clérigos vindos de fora eram homens de negócio com título de missionários ou inúteis; afirmando que os capuchos Barbados [capuchinhos] não falavam português ou umbundo, mas que os padres da Companhia de Jesus, pelas ordens de 1684, 1686 e 1691, haviam feito um colégio para ensinar meninos negros e formá-los sacerdotes; aconselhando que também entrassem crianças brancas no colégio e houvesse maior apoio para o sustento do colégio, apesar da reticência dos padres, talvez por terem litígios com a Misericórdia da cidade e não se ter cumprido o legado deixado pelo fundador do colégio do Congo, Gaspar Álvares, em 1636; afirmando que na Junta se assentou o salário para os curas das igrejas do sertão.
Description level
File
Reference code
PT/AHU/CU/001/0043/03989
Title type
Atribuído
Date range
1755-04-02
to
1755-04-02
Descriptive dates
presumivelmente em São Paulo da Assunção de Luanda
Dimension and support
papel
Physical location
AHU_CU_ANGOLA, Cx. 43, D. 3989
Previous location
AHU-Angola, cx. 40, doc. 33, 9, 10 e 13.
Language of the material
português
Location of originals
AHU
Notes
Anexo: provisão (cópia), actas (cópias) e termo (cópia de capítulo).
Creation date
19/02/2018 18:06:06
Last modification
04/10/2023 17:30:19
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