CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. José I sobre outra, [de 12 de Abril de 1753], acerca do requerimento do contratador do contrato dos direitos velhos e novos dos escravos de Angola, Manuel Barbosa Torres, sobre os [holandeses, franceses e ingleses] introduzirem muitas fazendas nos portos do Luango, Congo e Cabinda, [a preços impossíveis aos portugueses ou trocando-as com os negros por marfim, cobre, escravos e cera, ficando os portugueses com os escravos mais caros e de menor qualidade, não podendo imputar-se ao contratador as perdas no contrato]; o conselho analisou o parecer do governador D. António Álvares da Cunha, de 19 de Julho de 1754, sobre a hipótese de se construir uma fortaleza na costa do Luango que impedisse o comércio dos estrangeiros com os negros e sobre os meios para aquela obra, para a proibição daquele comércio, para se impedir os negros de comerciar com os géneros da Europa e os impedimentos que poderiam surgir destas proibições.