CARTA do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao rei [D. José I] sobre ter adoecido toda a cidade em Maio e as diligências que tomou no tocante à falta de guardas ordinárias, ao pedido de tropas feito pelo presídio de Benguela para a guerra que o potentado Cacunda fazia aos sobas vassalos de Sua Majestade e os roubos aos comerciantes no sertão de Caconda, face à guerra que a rainha Ginga fazia aos comerciantes, roubando e matando alguns pombeiros, ao envio de mineiros para examinar a utilidade das minas de Lombige, às razões para a demora na saída dos navios de escravos, e ao atraso nas obras reais devido à doença dos sargentos-mores engenheiros e do seu ajudante; explicando as ordens dadas ao capitão-mor do presídio de Benguela, Francisco Cordeiro da Silva, ao capitão Domingos da Fonseca Negrão, ao tenente José de Sousa e ao alferes António Pereira Dinis, ao capitão de Infantaria António Pais de Faria e ao director das minas, Diogo Vaz [da Silva].