CARTA do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao rei [D. José I] sobre a sua carta de 28 de Fevereiro de 1756, acerca dos exames dos minerais do rio Lombige, do regresso à cidade dos mineiros João Pais do Amaral e Francisco Rodrigues Vila, e de não se poder trabalhar na estação das chuvas; afirmando que a doença de Rodrigues Vila não lhe permitira saber de nada, e que Pais do Amaral examinara os rios Zenza e Lombige, juntamente com o almoxarife João de Sousa Leite, mas foram presos por estarem implicados no desaparecimento de três folhetas; dando conta da competência do mineiro António da Silveira Carneiro no rio Dande e que o alferes Francisco Manuel de Lira, apesar de doente, não regressaria até ser rendido pelo alferes de cavalos António Anselmo de Sequeira; informando que o coronel Manuel Matoso de Andrade era pessoa de grande respeito, mas inútil ao serviço real e tentava persuadir todos que não havia ouro e que se houvesse Angola seria tomada pelas nações do Norte, pelo que o signatário devia assistir às averiguações respectivas.