CARTA do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao rei [D. José I] em resposta à carta de 11 de Julho de 1757, que lhe ordenava para indicar o valor e o género em que pagavam os mestres dos navios estrangeiros; informando que os contratadores dos direitos reais dos escravos do reino forneciam os mantimentos aos ditos navios pelos preços da praça, observando o alvará de 1715 e a provisão de 16 de Julho de 1682, sendo pagos em moeda alemã, espanhola, rúpias da Índia e livranças do contrato; referindo as informações que pedira ao primeiro administrador daquele contrato, António Moreira Lisboa, e que no caso do navio francês capitaneado por Mr. La Gatinay se ficara com um fardo de fazenda em depósito na feitoria, como penhor da despesa, porque ele não tinha como pagar os víveres de que necessitava.