OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real], ao governador e capitão-general de Angola, [D. António Álvares da Cunha], sobre as desordens que ocorriam no transporte de escravos que iam de Angola para o estado do Brasil, devido à inexistência de uma medida inalterável que não causasse incómodos aos escravos durante a viagem; ordenando que o governador indicasse as medidas com que as embarcações eram arqueadas, o espaço dos navios e os mantimentos previstos para os escravos, o número de cativos embarcados por cada tonelada do navio, sem perigo de vida, nem opressão; ordenando que remetesse cópia das ordens e leis expedidas para aquele reino sobre esta matéria.